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A obra que vai revolucionar o Porto fica pronta em 2023

O mega-projeto do lado oriental da cidade já tem arranque previsto para o próximo ano.
07 nov 2020 min de leitura

Custou, mas avançou. Em outubro, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, recebeu o primeiro-ministro para assinar o auto de consignação da obra — isto significa que está tudo pronto para arrancar com as obras dentro de um ano. E que o projeto que vai ajudar a transformar o lado oriental da cidade deverá ser inaugurado em 2023.

Foi uma viagem atribulada. Projetado e apresentado em 2016, foi obrigado a contornar os diversos obstáculos burocráticos. Só em abril é que o Tribunal de Contas desbloqueou um recurso pendente que permitiu avançar com a iniciativa que, dizem os promotores, estará para o Porto como o Centro Georges Pompidou está para Paris.

A obra irá requalificar o antigo matadouro industrial da cidade, em Campanhã, colado ao Estádio do Dragão e à VCI. Ao fim de 20 anos de abandono total, a autarquia pretende instalar no espaço de 26 mil metros quadrados um centro que inclua não só espaço para empresas, mas também para galerias de arte, auditórios e museus, bem como negócios de restauração.
 

O desenho do local está a cargo do famoso arquiteto Kengo Kuma, em parceria com o OODA, um gabinete de arquitetura portuense. O japonês foi autor de obras como a do estádio olímpico de Tóquio, que deveria ter recebido a abertura dos Jogos Olímpicos de 2020; mas também o criador do Suntory Museum of Art ou do Besançon Art Center.

Nas imagens, destaca-se a enorme e invulgar cobertura que irá alargar-se por todo o espaço. A fazer a ligação entre a zona do estádio e o matadouro, precisamente sobre uma das vias mais movimentada da cidade, a VCI, estará um passeio pedonal coberto com um jardim suspenso.

 

“A intervenção que aqui vamos realizar prevê três grandes dimensões programáticas: o desenvolvimento da atividade económica, com a consequente criação de emprego, a instalação de valências culturais que coloquem Campanhã a par das dinâmicas existentes no resto da cidade e o acolhimento de espaços de dinamização social relacionados com o tecido social da zona oriental da cidade”, revelou o autarca portuense durante a cerimónia.

A obra vai ficar a cargo da Mota-Engil, que irá investir 40 milhões de euros no projeto e que garante uma concessão com a duração de 30 anos.
 

A cobertura é única

 
 

A dimensão e a originalidade da cobertura que irá cobrir todo criam um impacto visual impressionante.
 

Uma revolução a leste

 
 

Muitas vezes esquecido, o lado oriental da cidade vai ser alvo de uma transformação radical que, segundo a autarquia, começa no antigo matadouro, mas não se ficará por aí.
 

Uma nova vida

 
 

Ao fim de 20 anos de abandono, o antigo matadouro vai ser a casa de diversos projetos: de galerias de arte a espaços para empresas privadas.
 

Os jardins suspensos

 
 

A ligação entre o metro do Dragão e o matadouro será feita através de uma rua pedonal suspensa, a primeira da cidade, que atravessa a VCI — e que dá acesso aos largos jardins previstos no projeto.
 

Um centro de arte e cultura

 
 

O objetivo é que todo o espaço seja multiusos, com um foco especial na cultura e com oferta de espaços para bibliotecas e para residências de artistas que queiram fazer do Porto a sua casa.
 

Cafés e restaurantes

 
 

O projeto contempla também a criação de vários espaços de restauração.

 




Fonte: site NIT - https://www.nit.pt/fora-de-casa/na-cidade/obra-que-vai-revolucionar-o-porto-fica-pronta-em-2023


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