As 12 cidades de Portugal com melhor qualidade de vida Com uma avaliação que mede o acesso à saúde, educação, serviços, jardins etc. Conheça o ranking das 12 cidades de Portugal com melhor qualidade de vida. 08 jan 2020 min de leitura Quais são as cidades de Portugal com melhor qualidade de vida? Qualquer classificação deste gênero é sempre muito subjetiva. A qualidade de vida depende sempre de fatores pessoais, daquilo que cada pessoa considera mais importante para considerar que gosta de viver na cidade onde vive. Mas se tivermos em conta fatores como os espaços verdes, a educação, o acesso à saúde ou o dinamismo do mercado de trabalho, estas são as 12 cidades de Portugal com melhor qualidade de vida. 1. Lisboa Lisboa é a capital de Portugal e polo duma região multifacetada que apela a diferentes gostos e sentidos. Numa cidade que foi recebendo muitas e diferentes culturas vindas de longínquas paragens ao longo do tempo, ainda hoje se sente um respirar de aldeia em cada bairro histórico. Lisboa – Joe Price Podemos percorrer a quadrícula de ruas da Baixa pombalina que se abre ao Tejo na Praça do Comércio e, seguindo o rio, conhecer alguns dos lugares mais bonitos da cidade: a zona monumental de Belém com monumentos do Património Mundial, bairros medievais, e também zonas de lazer mais recentes ou contemporâneas, como o Parque das Nações ou as Docas. 2. Guimarães No dia 13 de Dezembro de 2001 a UNESCO inscreveu o centro histórico da cidade de Guimarães na lista de Património Mundial. Distinção merecida para uma cidade, plena de reminiscências históricas, que soube preservar o seu património e espaços públicos para o prazer de quem a visita. Guimarães Para os portugueses, Guimarães tem um valor simbólico muito especial pois foi num campo próximo dos muros do seu castelo que D. Afonso Henriques vencendo as hostes de D. Teresa (sua mãe e filha de Afonso VI de Leão e Castela) na batalha de São Mamede, em 24 de Junho de 1128, iniciaria o percurso que levaria à construção do reino de Portugal, do qual viria a ser o primeiro rei. 3. Évora Coroada pela sua imponente catedral, Évora recorta-se sobre uma suave colina no vasto horizonte da planície alentejana, e guarda o seu centro histórico, rodeado de uma vasta cintura de muralhas, uma valiosa herança cultural que a UNESCO classificou de Património da Humanidade. A cidade, onde as ruas estreitas de evocação mourisca contrastam com praças inundadas de luz, assenta sobre dois milénios de história. Évora Conquistada em 59 a.C. pelos Romanos, que lhe deram o nome de “Liberalitas Julia”, Évora adquiriu grande importância como atestam os vestígios ainda hoje visíveis e de que são exemplos as ruínas de um gracioso templo dos finais do séc. II, vários troços de muralha e a porta chamada de Dona Isabel, bem como as ruínas das termas da cidade sob o edifício da Câmara Municipal. 4. Porto Capital e porta de entrada da região norte, o Porto é uma cidade antiga que deu nome a Portugal e a um vinho conhecido nos quatro cantos do mundo: o Vinho do Porto. Com uma situação magnífica junto da foz do Douro e um conjunto arquitectónico de valor excepcional, o centro histórico do Porto é Património da Humanidade desde 1996. Porto É a capital do Norte de Portugal e 2ª cidade do país; a sua população empreendedora e com marcada vocação mercantil, desde sempre afirmou a sua vontade contra imposições e invasores, sendo por isso o Porto também conhecido como a “invicta” cidade. Para além do seu valor patrimonial, interessa descobrir no Porto a sua forte personalidade citadina e o seu tão singular carácter humano. 5. Aveiro Junto à Ria, vasta bacia lagunar onde as águas doces do rio Vouga se misturam com as águas do mar, Aveiro, cortada por ruas aquáticas onde deslizam os coloridos barcos moliceiros, é uma das cidades mais interessantes do litoral português. A sua fundação terá ocorrido ao tempo do imperador romano Marco Aurélio. Devido à existência de numerosas aves palmípedes que povoavam esta área lagunar, o seu primeiro nome terá sido Aviarium. Aveiro D. João I (r.1383-1433) doou a povoação a seu filho, o infante D. Pedro que ordenou a construção das suas primeiras muralhas, entretanto desaparecidas. Mais tarde, D. João II (r. 1481-1495), fez dela doação a sua irmã, a Infanta D. Joana, recolhida no convento de Jesus, que hoje é o Museu de Aveiro 6. Angra do Heroísmo Associada aos Descobrimentos durante os séculos XV e XVI, Angra do Heroísmo é o exemplo da criação de uma cidade intimamente ligada à sua função marítima, tendo sido porto de escala obrigatória das frotas de África e das índias. Em 1983, a UNESCO classificou-a Património Mundial. Angra do Heroísmo Num itinerário pela cidade, não deixe de visitar a Igreja do Santíssimo Salvador da Sé, ou Sé de Angra, a Igreja da Misericórdia, o Convento e Igreja de São Francisco, o Convento e Igreja de São Gonçalo, os Paços do Concelho, o Palácio dos Capitães Generais, o Monumento da Memória, o Castelo de São Sebastião, o Castelo de São João Baptista, o Museu de Angra e o Monte Brasil. 7. Coimbra A cidade mais importante ao Sul do Rio Douro, é durante algum tempo residência do Conde D. Henrique e D. Teresa, pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que aqui nasceu. Por sua mão é integrada em território português em 1131. Datam desse tempo, em que Coimbra foi capital do reino, alguns dos monumentos mais importantes da cidade: a Sé Velha e as igrejas de São Tiago, São Salvador e Santa Cruz, em representação da autoridade religiosa e das várias ordens que aqui se estabeleceram. Sé Velha de Coimbra Durante o Renascimento, Coimbra transformou-se num lugar de conhecimento, quando D. João III (1521-57) decidiu mudar definitivamente a Universidade para a cidade, ao mesmo tempo que se criavam inúmeros colégios em alternativa ao ensino oficial. 8. Ponta Delgada Ponta Delgada começou por ser um simples povoado de pescadores atraídos pelas suas enseadas seguras, mas depressa começou a desempenhar o papel de principal porto da Ilha de São Miguel. A cidade cresceu e viu surgir durante os séculos XVII e XVIII os conventos, igrejas e casa senhoriais que ainda hoje definem o seu centro histórico. Açores Ponta Delgada é hoje uma cidade cosmopolita, voltada para o exterior, com uma vida económica e cultural activas. A extensa marginal, que ladeia o porto e o mar definindo o perfil da cidade, é a expressão do seu dinamismo, da adaptação aos novos tempos e também a via de acesso à cidade. Com uma História de mais de cinco séculos e preciosos testemunhos do passado, Ponta Delgada é uma cidade multifacetada onde a tradição convive com a actualidade e o cosmopolitismo com a tranquilidade salutar da vida açoriana. 9. Vila Real Cidade capital da província de Trás-os-Montes, Vila Real ergue-se a 427 m sobre um promontório que forma como que uma península entre os rios Corgo e Cabril, sobre o qual sobressai o seu gracioso casario. O primeiro foral de Vila Real foi concedido por D. Dinis (r. 1279-1325), em 1289. Por ele, garantia o rei aos seus habitantes o direito de recusar hospedagem a fidalgos e cavaleiros, que assim deveriam pernoitar fora dos seus muros. Palácio de Mateus – Ricardo Fernandes Tal não impediu que a Vila viesse a acolher nos sécs. XVII, XVIII e XIX muitas nobres famílias, cujas residências foram sendo absorvidas no tecido urbano. Hoje, quem visita Vila Real não deixará de ficar surpreendido à vista das numerosas pedras de armas que enobrecem as fachadas de muitos edifícios. O brasão da cidade, gravado com uma espada e um bastão, resume a história do seu primeiro conde. 10. Braga A construção da “Bracara Augusta”, sede jurídica romana, iniciou-se em 27 a. C. no Império de Augusto. Integrou então as vias do Império que atravessavam a Península Ibérica, comunicando com Roma, o que comprova a importância da cidade no território. Em 216, o Imperador Caracala elevou-a a capital da província da Galécia e, no mesmo século, a Diocese de Braga foi criada, sob jurisdição do Bispo Paterno. Santuário do Bom Jesus do Monte A industrialização e a fixação da Universidade contribuíram muito para o desenvolvimento actual da cidade que se manteve fiel à tradição religiosa secular, revivida intensamente todos os anos durante as Solenidades da Semana Santa e na Festa de São João Baptista, em Junho. São boas oportunidades para conhecer Braga, passeando-se pelo Centro Histórico ou relembrando um dos Caminhos de Santiago que por aqui passava. 11. Beja No local onde se situa Beja existem indícios de ocupação desde tempos remotos, mas foi o domínio romano que mais contribuiu para o seu desenvolvimento. Foi aqui que, no séc. I a. C., o Imperador Júlio César assinou um tratado de paz com as tribos Lusitanas que ocupavam o território. Então, o local passou a chamar-se Pax Julia e foi elevado a capital jurídica e administrativa. Beja O actual traçado urbano de Beja tem bases na cidade romana e nas portas de Évora e Mértola que marcam as antigas entradas nas muralhas. O crescimento económico é comprovado pela grande quantidade de peças arqueológicas encontradas, que se podem ver no Museu Regional Rainha D. Leonor. Muito perto de Beja, a Villa Romana de Pisões mostra-nos de uma forma mais real como vivia uma família romana durante esse período. 12. Figueira da Foz A Figueira da Foz, assim chamada por se situar na foz do Rio Mondego, é uma das principais estâncias de veraneio da região centro. Cosmopolita e cheia de vida, ganhou importância desde finais do séc. XIX em que “ir a banhos à Figueira” era um hábito entre a aristocracia do Centro de Portugal. Figueira da Foz A Figueira da Foz possui uma vasta oferta hoteleira, um casino fundado em 1900 e uma excelente praia que possui um enorme areal e oferece as condições ideais para a prática de desportos náuticos, tendo aqui lugar provas dos campeonatos de vela e de motonáutica. Fonte: site Vortexmag - https://www.vortexmag.net/as-12-cidades-de-portugal-com-melhor-qualidade-de-vida/ Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado