Avaliação bancária das casas sobe em maio para novo recorde de 1.114 euros/m² Número de avaliações para efeitos de crédito à habitação caiu 21% face ao mesmo mês do ano passado, mas o valor atribuído pelos bancos subiu novamente. 01 jul 2020 min de leitura O valor médio de avaliação bancária subiu três euros, para 1.114 euros por metro quadrado (m²) em maio deste ano face ao mês anterior, ultrapassando o recorde que tinha atingido em abril, segundo mostram os dados revelados esta segunda-feira, dia 29 de junho de 2020, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor de 1.111 euros por m² registado em abril era o mais alto desde pelo menos janeiro de 2011, a primeira data da série estatística do instituto. De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação do INE, os 1.114 euros por metro quadrado de maio representam uma subida de 0,3% relativamente a abril e um aumento de 8,9% face ao mesmo mês do ano anterior. Dadas as “circunstâncias excecionais” decorrentes da pandemia da Covid-19, o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 19 mil, menos 21% que no mesmo período do mês do ano anterior. Alentejo é onde se estão a valorizar mais as casas na pandemia A nível regional, a maior subida face ao mês anterior registou-se no Alentejo (3,1%), tendo a única descida acontecido na Região Autónoma da Madeira (-0,5%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 8,9%, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa (11,2%) com a taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações e o Alentejo (2,5%) com a menor. Em maio, o valor médio de avaliação dos apartamentos foi de 1.212 euros/m², aumentando 9,4% relativamente ao mês homólogo de 2019, tendo o valor mais elevado sido observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.485 euros/m²) e o mais baixo no Alentejo (864 euros/m²). Face a abril, o valor para apartamentos subiu 0,2%, com a Região Autónoma dos Açores a apresentar a maior subida (4,4%) e a da Madeira a maior descida (-1,6%). Já em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento “mais expressivo” (15,6%) e a da Madeira o mais baixo (7,1%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 desceu um euro, para 1.234 euros/m², tendo os T3 subido um euro, para 1.094 euros/m². No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,7% das avaliações de apartamentos realizadas em maio. Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária subiu 8,0% em termos homólogos, para 953 euros/m², com os valores mais elevados a observarem-se no Algarve (1.612 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.485 euros/m²), enquanto o Alentejo registou o valor mais baixo (805 euros/m²). Comparativamente com abril, o Alentejo apresentou o maior aumento (5,5%) e a Madeira o mais baixo (0,3%), enquanto em termos homólogos o Algarve apresentou o maior crescimento (17,2%) e a única descida ocorreu no Alentejo (-0,2%). Comparando com o mês anterior, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 57,4% das avaliações, atingiram os 813 euros/m², 849 euros/m² e 961 euros/m², correspondendo a aumentos de três euros, 15 euros e 32 euros, respetivamente. Numa análise por regiões NUTS III, em maio o INE destaca a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e o Alentejo litoral pelos valores de avaliação superiores à média nacional (36%, 33% e 2%, respetivamente), enquanto as regiões da Beira Baixa e das Terras de Trás-os-Montes foram as que apresentaram os valores mais baixos em relação à mediana do país (-40% ambas). Fonte: site Idealista - https://www.idealista.pt/news/financas/credito-a-habitacao/2020/06/29/43798-avaliacao-bancaria-das-casas-sobe-em-maio-para-novo-recorde-de-1-114-euros-m2 Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado