Escritórios e hotéis na mira dos investidores em 2019

02 jan 2019 min de leitura

Portugal está e estará debaixo da mira das multinacionais e investidores estrangeiros este ano. Esta é a convicção do diretor geral da CBRE, Francisco Horta e Costa, que antecipa um 2019 dinâmico, com a maioria dos setores a “continuar ativos, influenciados também pelas taxas de juro que deverão manter-se baixas". Escritórios e hotéis serão, de resto, áreas mais atrativas para quem quer investir.  

“Os escritórios continuarão a ser um dos setores mais fortes, esperando-se um forte crescimento do volume de transações no setor dos hotéis”, refere o responsável, em comunicado. Para o diretor-geral da CBRE, o mercado pode ainda “receber um impulso adicional” mediante a aprovação da proposta de lei que venha a introduzir no nosso mercado as sociedades de investimento imobiliário semelhantes aos REITs (Real Estate Investment Trusts) ou às Socimi (Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria).

O responsável da CBRE, que exalta 2018 como “um ano excecional para o mercado imobiliário”, onde foram batidos todos os recordes, acredita quem em 2019 será dado o pontapé de saída para a "construção de alguns edifícios de escritórios, bem como de projetos residenciais de grande dimensão, nas cidades de Lisboa e Porto”.

Francisco Horta e Costa não tem dúvidas de que os investidores vão continuar a olhar para Portugal como "um mercado onde ainda há muito para ser feito".

CBRE supera os 1.100 milhões em negócio

Pelo quarto ano consecutivo, a consultora voltou a bater recordes – a atividade cresceu 57% em relação ao ano anterior. Cresceu em praticamente todos os setores, “com alguns a estabelecerem inclusivamente novos recordes de faturação”, lê-se no comunicado.

Na área de Investimento e Promoção/Reabilitação, a consultora duplicou resultados. Durante o ano de 2018,  registou um crescimento recorde num total de 1.170 milhões de euros de negócios. As 19 transações efetuadas, que incluem 23 edifícios de escritórios, dois centros comerciais, dois hotéis, nove ativos logísticos, cinco edifícios em reabilitação e dois terrenos, totalizaram cerca de 590.000 metros quadrados (m2) - um aumento que praticamente duplicou em relação ao ano anterior. As três principais transações, refere a consultora, são o portefólio da Fidelidade, a venda do Dolce Vita Tejo e um portefólio de duas bases logísticas do Grupo Dia no Porto e em Torres Novas.

O desequilíbrio no mercado de escritórios, marcado por uma oferta “que não tem conseguido fazer face à enorme procura existente”, fez com que este setor fosse um dos mais fortes em 2018. O departamento cresceu 130%, diz a consultora.

Das 55 transações efetuadas, num total de 52.000 m2, destacam-se a colocação de uma multinacional de tecnologia no Lagoas Park (6.500 m2), a Regus no Marquês de Pombal 14 (5.600 m2) e o novo escritório das empresas subsidiárias da Marsh & McLennan Companies (4.900 m2), próximo da Avenida Almirante Reis.




Fonte: site Idealista - https://www.idealista.pt/news/financas/investimentos/2019/01/07/38392-investidores-de-olho-em-portugal-um-mercado-onde-ha-muito-para-ser-feito

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