Por que é que as ‘soft skills’ são mais importantes que nunca no mercado de trabalho?

Estas competências e habilidades são essenciais para as relações interpessoais e para manter o equilíbrio dentro das organizações.
11 mai 2020 min de leitura

À boleia desta pandemia, que apanhou tudo e todos de surpresa, e que veio mudar a forma de como vivemos (e convivemos), tivemos de rapidamente adaptar-nos, também, às novas formas de trabalhar. Mas será que, em plena febre da “digitalização” estaremos a deixar para trás outras competências importantes? É fundamental, mais que nunca, dar destaque ao papel das 'soft skills', essenciais para as relações interpessoais, e para manter o equilíbrio dentro das organizações.

Francisco Paquete, assistente de Marketing do Grupo RH, garante à Human Resources que, “se por um lado o desenvolvimento tecnológico e todos os automatismos, ‘informatizações’ e deslocalizações de processos (agora remotos), trouxeram uma maior eficácia aos nossos mercados”, por outro, “toda esta digitalização e ‘remotização’ estão associadas a um maior isolamento social, o que, a médio prazo, acaba por causar um grande deficit nas soft skills, principalmente naquelas que estão diretamente ligadas às relações interpessoais”.

9 competências a não perder de vista

O especialista enumerou um conjunto de 'soft skills' essenciais para o bom desempenho e produtividade dos colaboradores, que agora resumimos. Tudo começa com a comunicação, a capacidade, diz, “de não só saber expressar/debater ideias, mas também de ser um bom ouvinte e saber entender questões, reter informações importantes e processar sugestões ou ordens”. Depois, o trabalho em equipa, seja de forma presencial ou remota, sendo esta, na sua opinião, “talvez das soft skills mais importantes quer para a organização, quer para o próprio colaborador”.

Ainda a importância da análise, isto é, da capacidade de saber avaliar de forma crítica as questões/tarefas/problemas que surgem no dia a dia, de uma atitude positiva e de boa energia, que são valiosas para bom funcionamento de qualquer equipa, e também a flexibilidade, “a palavra de ordem no mercado de trabalho, atual e futuro”, e resiliência. 

São ainda fundamentais a criatividade, isto é, “a capacidade de diferenciar a nossa organização das restantes, recorrendo exatamente aos mesmos meios e às mesmas ferramentas, é uma das principais mais-valias que podemos encontrar num colaborador, seja em que setor de atividade for”, a gestão de tempo e, por fim, a curiosidade, uma vez que “o interesse de uma pessoa em aprofundar os seus conhecimentos no que à sua organização e às suas funções diz respeito não só demonstra uma enorme entrega e um enorme compromisso, como também, a curto, médio e longo prazo, irá fazer dela uma melhor profissional”.

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